Ano: Dec.90
Medidas: 48 cm X 64 cm
Avaliação: sem moldura
Temos mais duas obras desta séria, busque em nosso site por "Guache e Nanquim III" e "Guache e Nanquim V"
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Sobre o artista
Normando Martinez Santos nasceu em Campinas, em 1955. Segundo filho, muito cedo, por volta dos 3 anos de idade surpreendia seus pais com desenhos que fazia sobre qualquer pedaço de papel que estivesse a seu alcance. Animais, sempre animais: pavões, garças, galinhas, patos tatus, todos amplamente reconhecíveis em suas formas e síntese de características.
Entusiasmados, seus pais não lhe deixaram faltar materiais para seu possível desenvolvimento. Resmas de papéis, caixas de giz ceras, potes de guache, aquarelas, massinhas coloridas, argila enfim, todo tipo de material disponível em papelarias da cidade e que se entedia como possibilidade de avanço. Passeio diversos, idas ao zoológico eram frequentes. Livros e coleções de pintura e de pintores eram comprados sem economia.
Já aos 10 anos, Normando manipulava estes suportes com resultado bastante expressivo, contudo os fazia nos intervalos dos desenhos, que eram feitos incessantemente e de leituras, que se expandiam além do universo da pintura.
Ainda nessa fase, seus desenhos se tornam incontestavelmente impecáveis, alternando ora animais, quando recém chegado de férias da fazenda da família, ora marinhas, quando volta da praia.
Pouco mais tarde, passa a desenhar em bico de pena e os detalhes dos animais que eram constantemente retratados ganham expressão minuciosa,
Surge em Campinas um curso livre de pintura no Centro de Ciências e Artes em que é inscrito, e é de lá que eclode sua alma de pintor. Apropria-se de técnica de óleo sobre tela, seus quadros, participa de salões de pintura e em voo solo, a partir de seus 14 anos, passa a deixar paulatinamente a figura e a caminhar rumo ao abstrato.
Cursa a faculdade de Arquitetura e Urbanismo na USP, amplia seus horizontes formais e sensoriais, passa a viajar constantemente e consolida sua carreira de pintor abstrato, com gestos amplos além do caráter de exímio colorista.
Entretanto, o desenho nunca foi esquecido, sempre estruturou sua pintura, pois cumpria agora o papel de projeto para o ambiente pictórico em suas sucessivas veladuras ou trechos de telas descobertos, transparências em uma pintura vigorosa e ao mesmo tempo lírica.
Além do óleo sobre tela em dimensões, acompanharam a sua maturidade aquarelas, inúmeros guaches em técnica mista com nanquim, desenhos à pincel largo, gravuras em madeira e pedra.
Normando partiu muito jovem, mas já tendo experimentado grande sucesso em sua trajetória. Sua última galeria é a Mônica Filgueiras. Os trabalhos oferecidos são de seu acervo técnico e estavam guardados com sua família. São trabalhos únicos e se misturam com alguns outros que foram trocados com seus amigos, artistas contemporâneos e que com ele tiveram uma relação de amizade e aprendizado.
Principais Exposições individuais entre 1972 a 2012:
- Centro de Ciências, Letras e Artes, Campinas
- Galeria Girassol, Campinas
- Aliança Francesa, Campinas
- Paço das Artes, São Paulo
- Galeria Francine, São Paulo
- Jô Slaviero Galeria de Arte, São Paulo
Principais Exposições Coletivas entre 1972 a 2012
- Museu de Arte "Asis Chateaubriand"- MASP, São Paulo
- Galeria Nara Roesler, Campanha "Ação da Cidadania Contra a Fome"conduzida por Herbert de Souza, São Paulo
- Mube, São Paulo
Principais Salões 1972 a 2012
- Bienal Nacional, São Paulo
- IX Salão de Arte Contemporânea Campinas "Desenho brasileiro"itinerante por Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.